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André Bueno

André Bueno é professor associado de História Oriental na Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Tem experiência na área de História e Filosofia, com ênfase em Sinologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Pensamento chinês, Confucionismo, História e Filosofia antiga, diálogos e interações culturais Oriente-Ocidente e Ensino de História. Ex-Diretor da Seção brasileira da Aladaa - Associação Latino Americana de Estudos Afro-Asiáticos; membro da Rede Iberoamericana de Sinologia [Ribsi] e representante no Brasil da International Confucian Association; membro da Red Sinolatina [Costa Rica], Red ALC-China [México] e diretor do Projeto Orientalismo [UERJ] para divulgação e pesquisa de culturas asiáticas.

André Bueno

A busca de um novo Junzi para a China contemporânea

Junzi é um termo muito específico da escola acadêmica [Rujia] que já foi definido de várias formas diferentes ao longo da história. Na análise do projeto filosófico de Confúcio, é difícil classificá-lo de forma direta ou completa. O Junzi não era o grau mais alto de conhecimento e perfeição moral que se podia atingir no projeto de Confúcio. Afinal, sabemos que Confúcio falava também dos sábios [Sheng], essas sim, pessoas que haviam atingido algum tipo de iluminação e que se distinguiam dos seres humanos comuns pelo seu conhecimento e por sua presença; mas o Junzi era o nível ideal de cidadão que contribuiria decisivamente para a preservação a conservação da sociedade, e que poderia ainda desenvolvê-la através de uma ação ética e consciente, no sentido de proporcionar Bem Estar social a todos os seus integrantes. Atualmente, um novo modelo de Junzi está sendo buscado para servir de inspiração nas transformações sociais e culturais em curso na China continental; em nosso breve texto, iremos explorar essa questão, suas principais vertentes e autores.

©2025 por X Colóquio de Filosofia Oriental da Unicamp

Grupo de Estudos Brasil-China

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