
Antonio Florentino Neto
É doutor em Filosofia pela Freie Universität Berlin, mestre em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos e pós-doutorando em pesquisa na Universidade Federal de Uberlândia e na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É Editor-Chefe da Revista de Filosofia Modernos Contemporâneos do IFCH/UNICAMP, Editor Acadêmico da PHI Publishing e Presidente da Sociedade Brasileira Nishida. É Professor Colaborador Pleno do Programa de Doutorado em Ciências Sociais – área China/Brasil – da UNICAMP, onde orienta teses de doutorado sobre a China. É membro do Grupo de Estudos Brasil/China (DERI-UNICAMP). Seus interesses de pesquisa incluem Filosofia Chinesa, Filosofia Japonesa, Filosofia Oriental, Fenomenologia, Filosofia Comparada, Heidegger e Pensamento Oriental, Recepção do Pensamento Oriental na Filosofia Europeia, Leibniz e Pensamento Chinês, a Influência do Pensamento Oriental na Filosofia Ocidental, Fundamentos Filosóficos do Confucionismo, Taoísmo e (Zen) Budismo e a Epistemologia da Sinologia.

Debate Lançamento do livro: "Colonialismo filosófico em terras tupis"
Esta obra representa um marco no cenário filosófico brasileiro ao desafiar de maneira fundamentada a noção tradicional que restringe a filosofia exclusivamente à tradição greco-europeia. Reunindo contribuições de destacados pesquisadores em filosofia intercultural, a coletânea oferece um estudo aprofundado das tradições filosóficas da Índia, China e Japão, estabelecendo um diálogo crítico e enriquecedor com o pensamento ocidental. Os ensaios aqui apresentados não apenas contestam os chamados “preconceitos hegelianos” sobre a suposta exclusividade europeia da atividade filosófica, mas também demonstram, com rigor argumentativo, como essas visões eurocêntricas pertencem essencialmente ao século XIX, ao âmbito da origem do “colonialismo filosófico”. Ao revelar a diversidades e complexidade do pensamento oriental, os autores abrem novas perspectivas para a filosófica intercultural. Mais do que uma simples crítica, este livro se configura como uma porta de entrada para abordagens filosóficas plurais, onde o diálogo entre tradições distintas permite repensar os fundamentos do que entendemos por filosofia. Uma obra essencial para quem busca compreender o pensamento filosófico em sua dimensão intercultural.
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