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Plínio Tsai

Plínio Marcos Tsai é professor titular no programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo, Pesquisador do CNPq, coordenador do grupo de pesquisa Budismo com Características Brasileiras, com sede na mesma universidade. É professor titular do programa de graduação em Teologia da Universidade Metodista de São Paulo. Diretor da Faculdade Budista de São Paulo (projeto iniciado junto ao Ministério de Educação e Cultura), fundador da Associação Buddha-Dharma para diálogo inter-religioso entre budismo e cristianismo (com sede em Valinhos e reconhecida pelo Estado como de utilidade publica). Diretor nacional das Fraternidades Leigas Dominicanas. Diretor-secretário do Centro de Estudos de História de Filosofia Moderna e Contemporânea Fausto Castilho (CEMODECON – IFCH/Unicamp).

Plínio Tsai

Da Retificação à Fluidez Relacional: A Retificação da Noção Lógica Ontológica na Filosofia Chinesa Antiga

A exposição que pretendo apresentar traz uma análise introdutória sobre o arcabouço lógico substancialista de Huìzǐ (惠子) e Gōng Sūnlóng (公孫龍), cuja estrutura predicativa opera com base na retificação dos nomes (zhèng míng, 正名) e na separação entre nome (míng, 名) e substância (shí, 實). No argumento “o cavalo branco não é cavalo” (bái mǎ fēi mǎ, 白馬非馬), observa-se uma lógica de exclusão categorial que visa fixar identidades conceituais por distinções formais entre sujeito e predicado. Zhuāngzǐ (莊子), especialmente no Qíwùlùn (齊物論), o segundo capítulo do Livro de Zhuangzi (莊子書), desconstrói essa ontologia por meio de uma lógica inter-relacional, que revela a inseparabilidade pela interdependência dos opostos como horizonte epistemológico. Em lugar da fixidez do discurso discriminativo (biàn, 辯), Zhuāngzǐ (莊子) propõe uma abertura por meio de uma lógica de desconstrução ontológica em que míng (名) (nome, linguagem) e shí (實) (substancia, realidade) não são fenômenos em si, mas fluxos relacionais em rede interdependente. A analise crítica não apenas desconstrói a lógica da Escola dos Nomes (Míngjiā, 名家), mas retifica o fluxo da construção epistemológica para uma ontologia de fluxo inter-relacional e de identidade mutuamente determinada.

©2025 por X Colóquio de Filosofia Oriental da Unicamp

Grupo de Estudos Brasil-China

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